Olá Sonhadores! Estou de volta! Depois de quase dois meses afastado, resolvi voltar a produzir conteúdo para o blog, mas ainda me sinto receoso. No post do próximo domingo darei mais detalhes sobre tudo o que aconteceu, pois agora vamos nos concentrar na resenha deste livro maravilhoso do Dan Brown: O Símbolo Perdido!
“Às vezes basta uma pequena mudança de perspectiva para vermos algo familiar a uma luz completamente diferente”
Sobre a História
O professor de Simbologia, Robert Langdon, mais uma vez se meteu em uma enrascada ao aceitar, por telefone, o convite de um velho amigo maçom, Peter Salomon, para dar uma palestra urgente em Washington. O problema é que ele foi ingênuo em acreditar que o convite foi realmente feito pelo suposto amigo, pois chegando lá, não havia palestra. Não demora muito para Langdon descobrir seu amigo foi sequestrado e que o homem por trás disso precisa da ajuda do professor em troca da vida de Peter.
Simultaneamente, Katherine Salomon, irmã de Peter, o aguarda em seu laboratório, sem consciência do que estava acontecendo. Ela estuda Ciência Noética (que resumidamente é uma disciplina que estuda a subjetividade da mente e dos pensamentos pelo ponto de vista científico) e nos últimos meses havia descoberto coisas que mudariam o rumo da humanidade.
O livro todo se passa durante a noite em que Robert chega em Washington. Passando por diversos locais relacionados a maçonaria, ele se vê obrigado a solucionar um enigma para salvar seu amigo. Inevitavelmente seu caminho se cruza com o de Katherine e tudo se torna muito mais sério quando a CIA precisa se envolver.

Minhas Considerações
Este foi um livro que eu li muito rápido. Primeiro porque a escrita de Dan Brown é muito fluida e o ritmo de seus livros são muito bons. E segundo porque quando se trata de mistérios maçônicos tudo fica ainda mais interessante, pois (eu pelo menos) tenho muita curiosidade de saber esses segredos.
Outra coisa que me prende muito nos livros do Dan Brown é todo o conhecimento que ele passa ao longo da história. Ele com certeza deve fazer muita pesquisa para elaborar a trama para ficar verossímil e consistente, especialmente por ter muita filosofia que precisa estar de acordo com o que ele quer passar.
Em muitos pontos ele demonstra como somos preconceituosos inconscientemente a respeito da maçonaria e de coisas que tememos por desconhecer. Chega a ser um livro muito inspirador, fazendo você refletir seus conceitos já formados.
É um livro que eu recomendo muito. Empolgante, com bom conteúdo e fácil de ler.
“O conhecimento é uma ferramenta, e como todas as ferramentas, o seu impacto está nas mãos de quem o usa.”
Discussão (com Spoilers)
Antes de mais nada, queria dizer que adorei a Sato. Foi uma personagem interessante, que mesmo com métodos questionáveis de abuso de poder, fazia a história fluir ao mesmo tempo que nos deixava sempre com aquela pulga atrás da orelha.
As vezes eu me surpreendo em como eu não percebo coisas óbvias. Você percebeu rápido que Mal’akh era o filho de Peter que sobreviveu? Pois isso nem me passou pela cabeça, eu apenas aceitei a história dele e nem me ocorreu questionar. Só sei que eu achei ótimo para o desfecho, pois várias vezes eu me perguntei como acabaria aquela história.
E por umas páginas eu realmente acreditei que Robert havia morrido, mesmo sabendo que não era possível e que algum plot twist ia acontecer.
As páginas finais foram meio arrastadas, mas trouxe reflexões pertinentes, que usaram todo o contexto criado na história como base. Achei muito interessante porque trás aquele sentimento de que o livro te acrescentou algo, não foi apenas uma história pra se divertir.
Avaliação
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O Símbolo Perdido
Dan Brown
ISBN: 978-85-992-9655-4
2010 – Sextante
448 páginas (Pt/Br)
Sinopse: Depois de ter sobrevivido a uma explosão no Vaticano e a uma caçada humana em Paris, Robert Langdon está de volta com seus profundos conhecimentos de simbologia e sua brilhante habilidade para solucionar problemas. Em O símbolo perdido, o célebre professor de Harvard é convidado às pressas por seu amigo e mentor Peter Solomon – eminente maçom e filantropo – a dar uma palestra no Capitólio dos Estados Unidos. Ao chegar lá, descobre que caiu numa armadilha. Não há palestra nenhuma, Solomon está desaparecido e, ao que tudo indica, correndo grande perigo. Mal’akh, o sequestrador, acredita que os fundadores de Washington, a maioria deles mestres maçons, esconderam na cidade um tesouro capaz de dar poderes sobre-humanos a quem o encontrasse. E está convencido de que Langdon é a única pessoa que pode localizá-lo. Vendo que essa é sua única chance de salvar Solomon, o simbologista se lança numa corrida alucinada pelos principais pontos da capital americana: o Capitólio, a Biblioteca do Congresso, a Catedral Nacional e o Centro de Apoio dos Museus Smithsonian. Neste labirinto de verdades ocultas, códigos maçônicos e símbolos escondidos, Langdon conta com a ajuda de Katherine, irmã de Peter e renomada cientista que investiga o poder que a mente humana tem de influenciar o mundo físico. O tempo está contra eles. E muitas outras pessoas parecem envolvidas nesta trama que ameaça a segurança nacional, entre elas Inoue Sato, autoridade máxima do Escritório de Segurança da CIA, e Warren Bellamy, responsável pela administração do Capitólio. Como Langdon já aprendeu em suas outras aventuras, quando se trata de segredos e poder, nunca se pode dizer ao certo de que lado cada um está. Nas mãos de Dan Brown, Washington se revela tão fascinante quanto o Vaticano ou Paris. Em O Símbolo Perdido, ele desperta o interesse dos leitores por temas tão variados como ciência noética, teoria das supercordas e grandes obras de arte, os desafiando a abrir a mente para novos conhecimentos.