Este livro conta a história de dois irmãos que são maltratados pelos pais, até que um deles decide fugir quando seu segredo é revelado. O outro irmão sairá em uma jornada para encontrá-lo e aprender mais sobre si mesmo. A mensagem principal é a importância que a amizade entre irmãos tem no processo de autoaceitação.

Todos já conhecem essa história, afinal já ganhou uma adaptação cinematográfica que é um pouco melhor que o livro. Com Simon vamos aprender duas coisas: que ninguém deve ser “arrancado do armário” antes de ter aprendido a se amar da forma como é, e que a família tem um papel fundamental nesse processo. Não que seja uma dependência, mas ela pode facilitar ou prejudicar as coisas.

Eu sou hétero. Eu sou bissexual. Ok, eu sou gay! Este são os estágios que muitos passam enquanto lidam com a realidade. Aqui vamos ver a trajetória de um garoto que está apaixonado por uma colega de classe, mas quando um amigo de uma amiga chega para passar as férias, sentimentos novos serão despertados. Quem em sou? Do que gosto? Por quem me atraio? Davi vai aprender as respostas para cada uma dessas perguntas.

Vou recomendar este livro mais uma vez, pois ele é poeticamente maravilhoso! Dois detalhes nele me chamam a atenção: o auto-preconceito e negação. O auto-preconceito que faz com que não nos aceitemos e hostilizemos nossa sexualidade (o famoso enrustido). A negação que vem da certeza de quem somos e ainda assim preferimos viver de acordo com o que a sociedade espera. O melhor de tudo é aprender isso tudo em um verão na Itália.

Uma coisa que me deixa triste é saber que dentro da própria comunidade alguns preconceitos sociais podem ser encontrados, como a gordofobia ou simplesmente não ser “padrãozinho”. Acredito que esse livro possa ensinar que todas as formas de amor devem ser respeitadas e que o amor não está na forma do corpo, mas na forma da alma.

Este daqui vai trazer um “romance água com açúcar” para as gays românticas (kkkk). Dois amigos que cresceram juntos, viveram aventuras e agora precisam se separar, descobrem que o amor que eles sentem um pelo outro vai além da amizade. Essa história trás aquela vibe de que o nosso amor é nosso melhor amigo e que a companhia dessa pessoa é algo que conforta nosso coração.

Este último eu ainda não li, mas assim que acabar minha eterna TBR de verão vou pegá-lo para ler. Um príncipe britânico e o filho do presidente dos EUA apaixonados: conto de fadas sim ou com certeza? Eu acho legal a adaptação desses clichês românticos para o universo LGBTQIA+. Para mim isso é inclusivo, mostra que também podemos ser protagonistas e não apenas coadjuvantes.