Olá, Sonhadores! Como vocês estão? Parece que foi ontem que estávamos postando as resenhas e posts especiais de Halloween de 2021. Esse ano está tão rápido que vou piscar e já estarei montando a árvore de natal (kkkk). Mas vamos comemorar uma coisa de cada vez.
Antes de falar sobre o livro de hoje, queria contar um pouquinho sobre a origem do Halloween. Tudo começou com o festival da colheita que povos nórdicos faziam lá nos primeiros séculos da era cristã. Eles acreditavam que nesta época do ano o mundo dos vivos e dos mortos se conectavam e que, por isso, coisas fora do comum podiam acontecer. Para se protegerem, eles penduravam comidas para os espíritos, vestiam peles e máscaras de animais, faziam barulhos e acendiam velas nos vilarejos.
Com o tempo estes rituais foram se mesclando com costumes do cristianismo e tudo se tornou um festival anual no meio do outono, onde as pessoas se fantasiavam, brincavam e praticavam algumas superstições ligadas ao casamento. Quando os ingleses vieram para o continente americano, estes costumes se popularizaram por aqui ganhando novas características, como as de crianças saírem fantasiadas para pedir doces ou então pregar peças em quem não tivesse nada para oferecer. Hoje o Halloween é a segunda maior festa norte-americana, perdendo apenas para o Natal, e é conhecida e praticada em diversos lugares do globo.


Outros livros que podem te interessar:
- Cujo – Stephen King
- A Hora do Lobisomen – Stephen King
- O Iluminado – Stephen King
- Outsider – Stephen King
- IT: A Coisa – Stephen King
Para entrar no clima comemorativo do dia de hoje, não poderia fazer diferente e trazer uma história do mestre Stephen King. Na verdade, quatro histórias, pois o livro de hoje é uma HQ que a Darkside lançou em 2017 do filme homônimo de 1982. Nestas histórias teremos pais que voltam para se vingar dos filhos, lápides assassinas, criaturas sinistras embaixo da escada, um cara enterrado vivo na areia e baratas fora do controle.
Eu achei tudo muito genial, dinâmico e bem ilustrado. Não tem nem de longe uma premissa de terror infantil por ser uma história em quadrinhos, pelo contrário, retrata muito bem aquela pegada o horror dos anos 80 que Sexta-feira 13, A Hora do Pesadelo e Halloween tinham. Ou seja, todos os elementos de terror clássico. Algo que me deixou bem animado é o uso de elementos incomuns para gerar suspense e terror e levar a história para além dos clichês. Um exemplo disso é usar baratas imortais que se organizam para perseguir um senhor dentro do seu próprio apartamento. Sem contar que o narrador das histórias é a própria morte, que vem carregada de sarcasmo e ironia, e vê os fins trágicos como “finais felizes”.
Recomendo este livro para os amantes do terror dos anos 80 e 90 e para quem gostou de A Hora do Lobisomem e A Hora do Vampiro. Feliz Halloween, comam muitas gostosuras, mas não façam muitas travessuras. Até mês que vem!
Avaliação
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Creepshow
Stephen King
ISBN: 978-85-945-4063-8
2017 – Darkside
64 páginas
Português (Brasil)
Sinopse
Tudo começou em 1982. King juntou forças com outro gênio das sombras, o diretor George A. Romero (A Noite dos Mortos-Vivos), para realizarem um filme inspirado em quadrinhos clássicos dos anos 1950, como Contos da Cripta, da EC Comics.
O longa-metragem marcou a estreia de King como roteirista — e, curiosamente, sua segunda aparição como ator. Creepshow (que no Brasil ganhou o subtítulo Show de Horrores) se tornaria um cult movie instantâneo. E, no mesmo ano, Stephen King quis deixar ainda mais explícita sua homenagem à fonte original. Assim, ele adaptou seu roteiro de cinema para os quadrinhos, contando com a arte do magistral Bernie Wrightson, um dos criadores e primeiro ilustrador de O Monstro do Pântano, e capa de Jack Kamen, autor da EC Comics.
A história em quadrinhos era a maneira perfeita para os fãs reviverem todos os pesadelos do filme em casa. Trinta e cinco anos depois, você pode fazer o mesmo — até porque o mais provável é que sua fita VHS já esteja desmagnetizada.
Creepshow reúne cinco histórias de arrepiar, duas delas adaptadas de contos que King já havia publicado: “Weeds” e “The Crate”. Usando um decrépito narrador morto-vivo, o autor de It, a Coisa e Torre Negra soube recriar o clima dos gibis malditos que o assustavam quando ainda era um adolescente rebelde no estado do Maine.