Indicações de Amigos 2

Indicações de Amigos #2

Olá sonhadores! Bem vindos ao segundo post onde eu convido um amigo para fazer indicações de livros para vocês! Dessa forma consigo oferecer um conteúdo mais variado e você aumenta sua wishlist (que eu aposto que já está lotada!).

O convidado de hoje já fez algumas resenhas para o blog no passado como It: A Coisa, Um de Nós Está Mentindo e Sociedade Secreta, mas como faz muito tempo que ele não consegue trazer mais resenhas, eu resolvi convida-lo para este quadro para matar as saudades de quem gostava das resenhas dele. Pode entrar P. S. Allen!

Encarcerados

Série Fuga de Furnace

Alexander Gordon Smith

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Sob o céu está o inferno. Sob o inferno, a Penitenciaria de Furnace.
De um dia para outro, Alex Sawyer passou de valentão a delinquente juvenil. Os trocados arrancados dos garotos na escola já não eram suficientes, e, com a ajuda de seu melhor amigo, Toby, começou a cometer pequenos furtos na vizinhança. Até que uma noite, homens fortes, de terno preto, e um esquisitão usando uma máscara de gás cruzaram o caminho dos dois. Toby foi cruelmente assassinado e Alex, preso e acusado pela morte do amigo. Seu novo lar? A Penitenciária de Furnace, um buraco – literalmente – para onde todos os garotos condenados são enviados, e de onde só é possível sair morto. Com guardas sádicos e criaturas terríveis responsáveis pela segurança, Furnace é o inferno. O lugar é infestado de criminosos – como as perigosas gangues Caveiras e os Cinquenta e Nove – mas também há muitos garotos que, como Alex, foram presos por crimes que não cometeram. Como escapar e provar sua inocência? Em quem confiar? O que na verdade era Furnace: um reformatório? Um depósito? Ou, pior, um laboratório maligno?

P. S. Allen: Furnace foi uma série que eu descobri por acaso enquanto procurava livros em um site de compras. As capas me chamaram muita a atenção e, como estava muito empolgado na época para ler tudo o que pudesse, foram colocados na minha wishlist. Demorei um tempinho para comprar todos e começar a ler, mas achei a experiência muito divertida e tocante. Acho que toda a tour do Alex, o personagem principal, é tão envolvente e a cada livro eu torcia para as coisas darem certo,  que acabei criando uma identificação muito grande com ele. O Alex é a prova literária que por mais que haja justiça para as injustiças, nunca será o suficiente. O autor é britânico e tem um carinho imenso por essa série. Nos seguimos nos instagram e, quando terminei de ler os livros e mandei mensagem para ele, ele foi super simpático e receptivo.

Lucas: Eu ouço falar dessa série desde que nos conhecemos basicamente e sempre achei a sinopse interessante. Só não ousei embarcar na leitura ainda porque para séries é preciso um pouco mais de dedicação. Mas me aprece ser uma série muito legal mesmo. Qualquer dia lerei!


O Vale dos Mortos

Série As Crônicas dos Mortos

Rodrigo de Oliveira

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2017… Uma profecia esquecida do Livro do Apocalipse, reiterada por outros profetas modernos, ressurge…
Cientistas descobrem um planeta vermelho em rota de colisão com a Terra. Depois de muito pânico nos quatro cantos do mundo, eles asseguram que o astro passaria a uma distância segura de nós. E todos ficam tranquilos acreditando que nada iria acontecer…
Então 2/3 de todas as pessoas no Planeta caem desmaiadas, vítimas de um estranho surto… “E abriu-se o poço do abismo, de onde saíram seres como gafanhotos com poderes de escorpiões. E os homens buscarão a morte e a morte fugirá deles.” Apocalipse 9,2-6.
E um grupo luta para sobreviver num mundo dominado pelo mal.
Com passagens por São Paulo, Brasília, Estados Unidos, China e França, “O Vale dos Mortos” baseia-se na profecia de que um planeta intruso ao sistema solar, ao raspar por nossa orbita, fatalmente desencadearia uma transformação de grande parte da humanidade, não havendo lugar seguro e ambientes sem infecção, pois ela ocorreria simplesmente pela aproximação do astro. Pegos de surpresa, e tentando entender o que acontecia enquanto buscavam se salvar, um casal e seus filhos iniciam uma jornada para restabelecer alguma condição de vida no que restou de seu próprio mundo.
Uma história com muita ação e suspense, que vai deixar você eletrizado.

P. S. Allen: Estava eu andando pela livraria quando olhei para o lado e vi essa capa bem chamativa. Eu simplesmente não quis saber o preço e fui para o caixa pagar o livro porquê sim kkkkk Eu estava numa fase em que tinha proposto a mim mesmo dar uma variada nos gêneros que lia e essa me pareceu a oportunidade perfeita. O livro é sobre zumbis e se passa no Brasil e, em um primeiro momento, eu subestimei muito a história, achando que iria ser algo manjado, plágio de The Walking Dead. Olha, eu ouso dizer que é muito melhor que a séria norte-americana, viu?! O autor escreve maravilhosamente bem, ele trabalha o tema de forma que nada fica forçado e sem sentido e tem as doses certas de terror, aventura, drama e até um pouquinho de romance. Este é o melhor livro brasileiro que já li! (Os “clássicos” que me perdoem).

Lucas: Eu nunca entrei nessa onda de zumbis nem quando ela estava no auge. É difícil alguma temática de terror me interessar. Porém, achei muito legal que um livro nacional do tema tenha uma qualidade tão boa! Só isso já me faz ter pelo menos um pouco de curiosidade para ler.


Quinze Dias

Vitor Martins

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Felipe está esperando por esse momento desde que as aulas começaram: o início das férias de julho. Finalmente ele vai poder passar alguns dias longe da escola e dos colegas que o maltratam. Os planos envolvem se afundar nos episódios atrasados de suas séries favoritas, colocar a leitura em dia e aprender com tutoriais no YouTube coisas novas que ele nunca vai colocar em prática.
Mas as coisas fogem um pouco do controle quando a mãe de Felipe informa que concordou em hospedar Caio, o vizinho do 57, por longos quinze dias, enquanto os pais dele estão viajando. Felipe entra em desespero porque a) Caio foi sua primeira paixãozinha na infância (e existe uma grande possibilidade dessa paixão não ter passado até hoje) e b) Felipe coleciona uma lista infinita de inseguranças e não tem a menor ideia de como interagir com o vizinho.
Os dias que prometiam paz, tranquilidade e maratonas épicas de Netflix acabam trazendo um turbilhão de sentimentos, que obrigarão Felipe a mergulhar em todas as questões mal resolvidas que ele tem consigo mesmo.

P. S. Allen: Uma coisa que já reparei é que os livros brasileiros com temática LGBT são melhores que os estrangeiros. Não sei dizer exatamente o motivo, mas sinto que os nossos, por mais que sejam tão sonhadores quanto os outros, parecem mais reais. Pode ser pelo fato da ambientação, por serem mais próximos da realidade que vivemos. Felipe, o personagem principal,  é um garoto que eu admiro imensamente: se ele fosse real, seria uma pessoa linda por todas as qualidades que reúne e com toda certeza eu iria querer ser amigo desse cara. O autor escreveu uma história que é muito natural, sem cenas forçadas ou voltas desnecessárias. Abordando temas como sexualidade, autoimagem, amor e aceitação, você vai lendo uma historia que é espontânea, vai acontecendo como se fosse o nascer do sol. Quinze dias é aquele tipo de livro que dá um abraço no nosso coração, que nos ensina coisas boas de fato. 

Lucas: Já li alguns livros LGBTs e gosto bastante, mas falhei miseravelmente por não ter lido nenhum nacional. Portanto, não pretendo demorar muito para ler este livro também. Por hora Dois Garotos se Beijando de David Levithan é meu livro favorito do gênero, será que Quinze Dias vai tomar esse lugar?


Caso tenha perdido o primeiro post, clique aqui.

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