Olá, Sonhadores! Como leitor assíduo de romances policiais, eu não poderia deixar de ler a obra de Maurice Leblanc e seu famoso criminoso: Arsène Lupin. Principalmente agora que seus livros se tornaram tão populares e acessíveis graças a editora Principis. Eu adquiri uma box com alguns livros da série e pretendo fazer resenhas em partes, parecido como eu faço com Hora do Espanto. Os livros de hoje serão sobre os dois primeiros que li e espero que gostem!
Arsène Lupin – O Ladrão de Casaca

Para quem não conhece, esses livros são do gênero policial, mas seguem uma fórmula diferente do comum. Aqui, o protagonista é o bandido, o famoso Arsène Lupin. Não que a narração seja pelo ponto de vista dele, mas a história nos faz tender a torcer por ele e não pelo detetive.
Bem, eu fui ler com minhas expectativas lá em cima e confesso que foi uma grande decepção. Achei a trama meio confusa, meio sem graça. Não sei, não me causou uma boa primeira impressão. Além disso, este livro é formado por contos que, em um contexto geral, acaba formando uma história completa. Achei o formato interessante, era como assistir episódios curtos de uma série.
Não que tenha sido horrível a leitura, não foi. Apenas acho que foi uma questão de expectativas demais. O problema é que isso me fez desanimar de ler os próximos volumes (apesar de eu mesmo assim ter insistido). Para quem tem intenção de ler, leve como algo mais caricato e que as vezes pode ser necessário reler alguma parte para entender.
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Arsène Lupin contra Herlock Sholmes

Felizmente eu dei mais uma oportunidade para Arsène Lupin. Esse segundo livro foi muito melhor que o primeiro! Ele foi mais divertido e menos confuso. Ele segue o mesmo formato de contos e tem a participação do icônico Herlock Sholmes, uma espécie de paródia de Sherlock Holmes. Esse detetive tem exatamente as mesmas características que o original, mas é bem mais caricato. Ele entra na história para capturar Arsène Lupin, mas sempre se dá terrivelmente mal.
Neste livro também passamos a conhecer mais sobre o passado de Lupin e suas características, o que torna a leitura mais especial. Vale lembrar também que não se trata de histórias de assassinatos, há todo tipo de crime aqui, mas, principalmente, roubos, que são a especialidade dele. E Arsène é uma espécie de anti-herói, que faz lá suas maldades, muitas vezes egoístas, mas sempre com aquele fundinho de bem, que faz com que não o detestemos e torcemos por ele.
Pretendo continuar a série, e agora que gostei mais desse segundo livro, tenho boas expectativas de volta. Espero não me decepcionar. Enfim, deixo aqui minha recomendação e convite, caso queira me acompanhar nessa jornada. Até a próxima!
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