Olá, Sonhadores! Vamos direto ao assunto: O presidente desapareceu! Mas como? Ontem mesmo ele estava no senado sendo interrogado a respeito de uma ligação telefônica que fez à um grupo de terroristas chamados Filhos de Jihad. Será que ele fugiu após saber que pode sofrer um impeachment? Está com medo? Ou será que a doença dele voltou?

“Uma das maiores ironias do mundo atual é que os avanços da humanidade podem nos tornar mais poderosos e ao mesmo tempo mais vulneráveis. Quanto maior o poder, maior a vulnerabilidade.”

Em O dia em que o presidente desapareceu, James Petterson vai contar a corrida eletrizante do presidente dos EUA para tentar conter um ataque terrorista no país. Após ser acusado de ter ligações escusas com um grupo de hackers, o presidente sai para se encontrar com um casal que diz ter informações valiosas sobre a ameaça iminente e como detê-la. Porém, o encontro acaba malsucedido quando um dos informantes é morto e o presidente Duncan se vê no meio de uma perseguição que pode acabar com sua vida.

Como se não bastasse estar em perigo, ainda tem que lidar com um traidor em seu governo e um vírus de computador que ameaça deixar toda a América do Norte sem internet. Se isso acontecer, uma guerra ao redor do mundo pode começar. Juntamente com as mentes mais brilhantes da programação e do informante remanescente, Duncan vai se esforçar ao máximo para evitar que o sonho americano seja abalado.

Eu encontrei este livro por acaso em uma livraria em São Paulo. Achei a capa legal e o nome do Bill Clinton “gritou” para que eu o lesse. Comprei e não me arrependo! No início, achei a história muito arrastada. Claramente, o enredo sofreu com as exigências da editora para que tivesse determinado número de páginas e, por isso, os autores enrolaram os acontecimentos. Só lá pela página 150 foi que as coisas começam a acontecer. Porém, no fim, achei inteligente a estratégia de enrolar o início e não o final: garantiu uma excelente finalização e uma recompensa deliciosa para quem insistir na leitura.

Outro ponto que observei foi a sutil, porém pesadíssima, crítica política ao governo norte-americano (D. Trump ainda era o presidente), mas também a outros governantes. Duncan é um presidente carismático, esforçado, heroico, mas acima de tudo, ético e que de fato se importa com o povo. O livro critica o jogo e a sedução do poder, de usá-lo para motivos egoístas, e lembrar que as pessoas estão em cargos que muitas vezes são decisivos tanto para bem quanto para mal. O último capítulo é um discurso ético sobre o papel individual e coletivo de cada um na sociedade.

Para os amantes de Política, Economia, ciberterrorismo e das conspirações de Dan Brown, este livro será um aprendizado e uma aventura entre a Casa Branca, o leste europeu e o extremismo religioso. Para os mais atentos, um pequeno manual sobre não dependermos tanto de coisas instáveis como o sinal de internet.

Até a próxima!

“Nossa democracia não sobreviverá à atual tendência ao sectarismo, ao extremismo e ao ressentimento. A política se transformou em um esporte sangrento. Como consequência disso, pensamos o pior do outro e nossa capacidade de resolver problemas diminui.”

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Avaliação

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Skoob – Goodreads

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Sinopse: O presidente desaparece.
O mundo fica em estado de choque. Mas o motivo do desaparecimento é muito pior do qualquer um pode imaginar.
Com detalhes que só um presidente poderia conhecer, e o tipo de suspense que só James Patterson é capaz de criar.
O dia que o presidente desapareceu, o thriller mais surpreendente e envolvente dos últimos tempos.